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Foto: Blog CHICO SOARES
Os números da mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada no dia 4 de junho, são devastadores para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com 57% de desaprovação, o maior índice desde o início do terceiro mandato, o governo parece ter perdido o prumo e a confiança da população. A aprovação caiu para 40%, e a sensação de desalento se espalha entre eleitores que um dia apostaram em um novo ciclo de esperança.
Mais preocupante ainda é o fato de que os dados apontam não apenas para um desgaste natural, mas para uma rejeição crescente e consolidada. Em apenas três meses, a avaliação negativa subiu de 41% para 43%, enquanto a avaliação positiva caiu de 27% para 26%. Nada indica uma reversão de tendência no curto prazo.
A percepção de que o governo está longe de entregar o que prometeu é quase unânime. Sete em cada dez brasileiros (70%) afirmam que Lula não tem cumprido suas promessas de campanha. E quase metade da população (45%) já ite que o governo está pior do que esperava — um dado brutal, sobretudo vindo de um presidente que foi eleito sob o discurso da reconstrução e do resgate da confiança.
O único alívio num mar de más notícias está na ligeira melhora da percepção econômica: caiu de 56% para 48% o número de brasileiros que acreditam que a situação piorou nos últimos 12 meses. Ainda assim, é pouco e, do ponto de vista político, insuficiente para reverter a maré de insatisfação.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de maio e 1º de junho, ouvindo 2.004 pessoas em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Mas os números falam por si: há uma crise de expectativas em curso e, pior, uma ausência de narrativa clara por parte do governo para superá-la.
Lula enfrenta não apenas um problema de gestão, mas uma crise de comunicação e articulação. O Planalto parece perdido, sem uma estratégia clara para retomar a confiança popular. A ausência de reformas estruturantes, a dificuldade de entrega, os ruídos com o Congresso e uma base social cada vez mais desmobilizada formam um coquetel perigoso para quem ainda tem mais da metade do mandato pela frente.
A cada novo levantamento, o que se confirma é que o governo está acuado e que a reação exigirá muito mais do que frases de efeito. Exigirá, antes de tudo, rumo. E este, por ora, não se vê.
Por: Napoleão Soares
Fonte: blogchicosoares