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Primeira maratona de robôs da China tem quedas, fumaça e modelos se despedaçando

Alguns dos melhores robôs humanoides da China encararam o desafio de correr contra corredores humanos em uma maratona neste sábado.

Por Vale do Piancó -PB em 19/04/2025 às 18:24:20
Foto: O Globo

Foto: O Globo

Alguns dos melhores robôs humanoides da China encararam o desafio de correr contra corredores humanos em uma maratona neste sábado. Um caiu já na linha de largada. Outro teve a cabeça rolando pelo chão. E um terceiro desabou e se quebrou em pedaços.

Naquele que foi anunciado como a primeira meia maratona do mundo para androides, apenas quatro dos 21 robôs participantes completaram a corrida no polo tecnológico de E-Town, no sul de Pequim, dentro das quatro horas permitidas.

O vencedor foi o Tiangong Ultra, de 1,78 metro de altura, que cruzou a linha de chegada em 2 horas e 40 minutos — bem atrás dos humanos vencedores da medalha de ouro, que completaram em cerca de uma hora. Os outros três robôs que concluíram os 20,9 km da prova levaram mais de três horas.

A competição entre homem e máquina foi promovida como uma vitrine da ambição da China em áreas como inteligência artificial, robótica e semicondutores. O governo do presidente Xi Jinping tornou o desenvolvimento dessas tecnologias uma prioridade, o que tem elevado as tensões comerciais com os Estados Unidos.

Apesar disso, o resultado chegou a ser cômico, com acidentes e desistências ao longo do percurso. Enquanto o Tiangong mantinha um ritmo de cerca de 8 km por hora e parecia um atleta de verdade, muitos dos outros robôs não foram projetados para correr rápido o suficiente e ficaram pelo caminho.

O modelo Tiangong Ultra foi feito sob medida para a corrida pelo instituto de pesquisa X-Humanoid, com sede em Pequim, apoiado pelo governo e financiado também pela Xiaomi Corp. e pela UBTech Robotics.

— Estou muito satisfeito com os resultados, tudo atendeu às minhas expectativas. Essa foi uma prova extrema da resiliência e estabilidade dos robôs. Nossa esperança é que, no futuro, qualquer tarefa desempenhada por eles possa ser realizada 24 horas por dia, 7 dias por semana — disse Tang Jian, diretor de tecnologia da X-Humanoid.

Mesmo assim, o Tiangong precisou de uma queda e três trocas de bateria para vencer, liderando os concorrentes robóticos durante todo o percurso. Um instrutor humano — com um sensor preso à parte inferior das costas — corria à frente do robô, para que ele imitasse seus movimentos.

A maioria dos outros androides era controlada por operadores humanos com joysticks, correndo ao lado deles. Alguns robôs estavam até presos por coleiras. Vinte e quatro equipes largaram em sequência, seguidas por vans com substitutos e engenheiros de prontidão.

Para se qualificar, os robôs precisavam ter aparência humanoide e correr sobre duas pernas. Era permitido trocar baterias durante a prova ou até substituir o robô por outro, embora isso gerasse penalizações no tempo. O público, incluindo pais com crianças pequenas, incentivava os robôs — e até alguns corredores humanos pararam para tirar fotos com seus colegas mecânicos.

Os robôs variavam em aparência, altura e peso. Um dos competidores gigantes se parecia com o Gundam, robô icônico dos animes japoneses, com ventiladores presos aos braços. Ele perdeu o controle e colidiu com a grade que separava os corredores humanos dos robôs.

A única robô com aparência feminina, chamada Huan Huan — com cabeça de manequim — desabou pouco depois da largada, espalhando sua armadura pela pista. Nenhum dos dois conseguiu continuar a corrida.

O mais baixo dos competidores, chamado “Pequeno Gigante", foi desenvolvido por estudantes universitários e media apenas 75 centímetros de altura. Ele corria a 2,2 km por hora e era controlado por voz, segundo um dos engenheiros em transmissão ao vivo na TV estatal.

Em certo momento, o robô parou após sair fumaça de sua cabeça. Segundo o engenheiro, o plano era que ele percorresse apenas os primeiros cinco quilômetros por ser muito lento.

Jiang Zheyuan, de 27 anos, fundador da Noetix Robotics, ficou em cima de um banquinho gritando slogans enquanto seu robô N2 conquistava o segundo lugar. Apesar das muitas noites sem dormir, a corrida valeu a pena, disse ele aos jornalistas na linha de chegada, porque ajudou novos clientes a descobrirem sua empresa.

Sua startup, criada após ele largar a Universidade Tsinghua, deve entregar 700 robôs no próximo mês, a US$ 6 mil cada — abaixo do preço de mercado.

Outro robô N2, também da Noetix, usando um algoritmo diferente, foi o terceiro a cruzar a linha de chegada, mas acabou sendo rebaixado ao quarto lugar por ter usado três substituições, o que gerou mais de uma hora de penalidade. A equipe reclamou que a regra havia mudado e que pretendia apresentar um recurso.

Algumas das empresas mais promissoras da China na área de robótica não participaram da corrida. A Unitree, com sede em Hangzhou, divulgou um comunicado após a queda de seu robô G1 na largada, afirmando que um cliente havia usado a máquina sem os algoritmos oficiais da empresa.

A Unitree — cujo fundador foi um dos convidados de honra de Xi Jinping em uma reunião com empresários em fevereiro — informou estar ocupada preparando um torneio de luta entre robôs.

O Globo

Fonte: blogchicosoares

Tags:   DestaqueMundo
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