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Toda revolução e levante civil deixam suas marcas e traumatismos emocionais. A revolução ou golpe militar de 1964, como você preferir chamar, não foi diferente. A deposição do presidente João Goulart (Jango), que muitos ainda não consideram um comunista de carteirinha, ocorreu devido às suas ideias de esquerda e certo apreço pelo sistema socialista-comunista. Cuba, em 1959, declarou-se marxista-leninista (comunismo puro), sendo alimentada pela antiga União Soviética durante a Guerra Fria. A missão principal de Cuba era avançar com o regime ditatorial comunista por todo o continente americano. A "cereja do bolo", num futuro próximo, seria inserir-se nos próprios Estados Unidos. A segunda cereja do bolo seria o Brasil, pela sua grandeza territorial e riquezas naturais sem fim. Em resumo, Cuba deveria servir como plataforma para avançar sem tréguas sobre os países latino-americanos.
O Brasil, apoiado pelos Estados Unidos, dificultou essa tentativa desenfreada do socialismo em nosso país e continente. Porém, os anos mostram que o continente ficou, sim, marcado por essa ideologia devastadora e tirânica.
No Brasil, tivemos vários expoentes de esquerda que aderiram à ideia soviética de ocupação socialista-comunista-ideológica. João Goulart o presidente deposto. No nordeste, vários líderes, incluindo alguns do estado de Pernambuco como Miguel Arraes e outros — estado esse que até hoje traz sequelas de esquerda através de vários outros líderes. Leonel Brizola, que foi governador no Rio Grande do Sul e, depois, no Rio de Janeiro, foi outro que seguia essa corrente, deixando o Rio, com anos de atraso. Carlos Marighella, militante comunista radical, infelizmente teve um fim trágico. Luís Carlos Prestes e tantos outros também se destacaram nesse movimento.
Por outro lado, figuras da direita, como os generais Castelo Branco, Costa e Silva, o governador Carlos Lacerda da antiga Guanabara, Adhemar de Barros e outros, se posicionaram contra o avanço do comunismo em nossa pátria.
Em toda revolução, muitas tragédias acontecem, e com certeza, de ambos os lados houve perdas. Sempre o lado perdedor tem maiores baixas. Hoje, o Brasil ainda sofre as sequelas desse golpe e revolução, como você queira denominar. A anistia foi concedida pelo presidente João Figueiredo e muitos que estavam fora do país regressaram, sendo até recompensados com indenizações e pensões vitalícias.
Entretanto, a esquerda não se rende e sempre encontra uma oportunidade para relembrar esse ado doloroso vivido em nossa nação. O filme Ainda Estou Aqui, que acaba de ganhar o primeiro Oscar brasileiro de Melhor Filme Internacional, é uma clara manifestação dessa verdade. A direita defende que a contrapartida militar contra a esquerda foi necessária, enquanto a esquerda discorda. O certo é que completamos 61 anos dessa mazela, que não gostaríamos de ter vivido, e as feridas ainda estão abertas. A ironia na produção desse filme é que seu diretor, Luís Carlos Lacerda, é filho do ex-governador Carlos Lacerda, um dos principais apoiadores da ação militar contra revolucionária.
A grande pergunta que fica é: se a revolução tivesse prevalecido, onde estaria hoje o Brasil, o continente americano e sua gente? Seríamos mais um retrato da Cuba atual? Da Venezuela? Ou teríamos o perfil de qualquer outro país com regime fechado? A verdade é que ainda estamos em perigo de sermos atacados por esse regime autoritário. Lembra-se de que recentemente o presidente Lula se jactou, alegrou-se e festejou ao ter indicado e colocado o primeiro ministro comunista na nossa mais alta corte jurídica? (STF), Flávio Dino. Se você já esqueceu, entre no YouTube, e lá estará.
Ainda hoje, lutamos por uma democracia plena, e como bom brasileiro, sempre pensarei assim. Não me alegro por atrocidades feitas e vividas por nenhum dos lados, mas amo a liberdade e o direito de expressão, que não existem em regimes socialistas-comunistas.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elcionumes (Instagram).
Fonte: pbagora.com