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Comerciantes querem aproveitar inverno para lucrar

Começou ontem o inverno no Brasil e, no Distrito Federal, a estação conhecida pelo clima frio também traz a seca característica do Cerrado.

Por Vale do Piancó -PB em 22/06/2023 às 05:38:32

Começou ontem o inverno no Brasil e, no Distrito Federal, a estação conhecida pelo clima frio também traz a seca característica do Cerrado. Antes do período chegar, na última segunda-feira (19), os termômetros já marcavam a manhã mais fria do ano, com 9,2°C. Nos próximos dias, a tendência é que cenários como este se tornem cada vez mais comuns. Quem aproveita o cenário de frio são os comerciantes e ambulantes da capital.

Solano Pereira, de 49 anos, é gerente da loja Brasília Magazine, na Rodoviária do Plano Piloto, e afirma que assim que os primeiros sinais do frio começam a aparecer no clima da capital, também surgem os primeiros clientes interessados em órios e roupas para se aquecer. De acordo com o comerciante, os itens mais procurados no estabelecimento são os casacos com capuz e as meias mais grossas.

Os primeiros resultados das últimas semanas de temperaturas mais baixas garantiram um fluxo maior de clientes na loja. "Deu uma melhorada boa de uns 30%", comentou Solano. "E vai vir mais gente agora que o frio chegou", continuou.A expectativa é que o aumento nos rendimentos chegue a cerca de 40%. "Todos os produtos saem mais com o frio: moletons, calças, luvas, toucas."

"Com isso a gente consegue pagar as contas em dia e o negócio fica mais movimentado, porque tem mais demanda e mais vendas. Pagando à vista [para os fornecedores], conseguimos um desconto maior", destacou. Para ele, esta é uma das principais vantagens com o aumento nos rendimentos, uma vez que o preço dos vestuários que compra para abastecer a loja estão mais caros.

No último mês, a inflação para artigos de vestuário subiu 1,17%. No acumulado do ano, a variação foi de 1,36%, conforme constam os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Solano, porém, destaca que não rea o valor de aumento dos fornecedores para os clientes, ainda que a margem de lucro seja mais baixa. Por isso o comerciante considera importante o aumento do fluxo de clientes no estabelecimento em razão da chegada do frio.

A cabeleireira Solange Pereira, 46, foi procurar uma peça de casaco para ela na Rodoviária, mas o preço do modelo que se interessou, com plumas, não agradou tanto e a compra foi adiada. "Do nada esfriou bastante. As pessoas costumam falar que é melhor comprar essas roupas de frio na época de calor, que os preços estão mais em conta, mas infelizmente quando deixamos para a última hora, o preço aumenta", disse.

Ela sai de casa às 6h no Itapoã e enfrenta o frio matinal para ir para o trabalho. A temperatura mais baixa, porém, não a incomoda tanto porque prefere o clima mais ameno do que o tempo de maior calor.

Para o ambulante Tiago Rodrigues, 32, que há seis anos trabalha vendendo roupas na Rodoviária, o tempo frio também significa maior renda para as finanças de casa. "É R$ 25,00 a touca", respondeu para um cliente interessado. Os produtos que mais saem são as toucas e as luvas, uma vez que os consumidores querem cobrir as orelhas e as pontas dos dedos para enfrentar o frio matinal no caminho para o trabalho.

"Vende bastante para uso pessoal, mas para presente também sai", afirmou. Segundo ele, o preço dos fornecedores está menor para as compras deste ano, o que garantirá uma margem de lucro maior por peça vendida. "De segunda-feira para cá [ontem], as vendas foram muito boas, graças a Deus […] Chegam a aumentar uns 80%", destacou. Ele sai do Gama todos os dias às 5h para vender as peças, e volta às 19h30.

O esforço no dia a dia é para conseguir pagar as contas atrasadas e dívidas que precisou fazer nos meses anteriores. Tiago também conta que, com a renda maior, a expectativa é que consiga melhorar também as condições de vida em casa. Ele mora com a esposa e as filhas de 9 e 4 anos. "Quero comprar o que for melhor para elas", finalizou.

Frio e seca

De acordo com Olívio Bahia, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a expectativa para os próximos três meses é de temperaturas sempre mais baixas, além do período seco. Segundo ele, durante a noite e nas madrugadas, a temperatura deve cair variando entre 10ºC e 12ºC. As máximas ao longo dos dias, por outro lado, devem variar entre 24ºC e 26ºC. Conforme explicou, a queda brusca de temperatura é um fator característico da escassez de nuvens.

"O Sol aquece o solo e a terra aquece o ar próximo a ele durante o dia. Com a saída do sol, a mesma radiação que chegou se perde durante a noite, porque, nesse processo de perda, como não há muita nuvem, é muito rápido e o calor não se retém", explicou. "Por isso, esperamos noites e madrugadas mais frias, com temperaturas máximas não muito elevadas", continuou.

O clima mais ameno durante o dia, porém, não significa que o Sol estará mais brando na radiação. O especialista alerta para que quem tem o costume de fazer caminhadas tome cuidado para não deixar a pela desprotegida.

Ao longo das semanas, pode ser que algumas frentes frias cheguem pela Argentina e pelo Uruguai, com uma onda de temperaturas ainda mais baixas, mas, segundo Olívio, deve acontecer em uma ocasião ou outra. Como o período é seco, a expectativa é de pouca ou nenhuma chuva. A umidade relativa do ar deverá variar em valores abaixo de 30%, podendo cair para abaixo de 20%, níveis considerados críticos.

Por isso, é preciso se manter mais hidratado e se manter atento às gripes e problemas de saúde que costumam despontar com maior força nesta época do ano. "O ar fica mais poluído porque não tem chuva para lavar a atmosfera. O risco de incêndios também se eleva", finalizou alertando o meteorologista do Inmet.

Fonte: valedopianco-br.noticiasdaparaiba.com

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