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Rafaela Gomes / TV ParaíbaO Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de baixa umidade para 66 municípios do Sertão da Paraíba. O alerta é válido entre 12h e 18h desta sexta-feira (13). Veja a lista de municípios afetados ao fim da reportagem.Para os municípios que estão sob o alerta amarelo de perigo potencial, a umidade relativa do ar pode variar entre 30% e 20%. Segundo o Inmet, há baixo risco de incêndios florestais e à saúde.O Inmet recomenda que as pessoas bebam bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas e evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Caso haja algum problema, o Inmet orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.Veja lista de cidades com alerta de baixa umidadeAguiarAparecidaBelém do Brejo do CruzBernardino BatistaBoa VenturaBom JesusBom SucessoBonito de Santa FéBrejo do CruzBrejo dos SantosCachoeira dos ÍndiosCajazeirasCajazeirinhasCarrapateiraCatingueiraCatolé do RochaConceiçãoCondadoCoremasCurral VelhoDiamanteEmasIbiaraIgaracyItaporangaJericóJoca ClaudinoLagoaLastroMaltaMarizópolisMato GrossoMonte HorebeNazarezinhoNova OlindaOlho d'ÁguaPatosPaulistaPedra BrancaPiancóPoço DantasPoço de José de MouraPombalRiacho dos CavalosSanta CruzSanta HelenaSanta InêsSantana de MangueiraSantana dos GarrotesSanta TeresinhaSão BentinhoSão BentoSão DomingosSão FranciscoSão João do Rio do PeixeSão José da Lagoa TapadaSão José de CaianaSão José de EspinharasSão José de PiranhasSão José do Brejo do CruzSerra GrandeSousaTriunfoUiraúnaVieirópolisVista SerranaVeja os vídeos mais assistidos do g1 Paraíba ]]>A consulta urológica regular permite identificar alterações precoces, muitas vezes silenciosas, e adotar medidas preventivas. Exames como o PSA e o toque retal continuam sendo ferramentas importantes quando usados de forma adequada, com base na individualização de risco.
A queda progressiva dos níveis de testosterona, conhecida como DAEM, pode causar sintomas como cansaço, desânimo, perda de massa muscular, irritabilidade e queda da libido. A reposição hormonal, quando bem indicada e monitorada por urologista experiente, pode devolver qualidade de vida e energia a muitos homens.
Problemas de ereção e ejaculação precoce são comuns, especialmente após os 50 anos, e podem ser o primeiro sinal de doenças cardiovasculares, diabetes ou desequilíbrios hormonais.
A urologia oferece avaliação completa e tratamentos modernos, desde medicamentos orais até terapias mais avançadas. Conheça mais sobre disfunção erétil e ejaculação precoce, seus tratamentos e impacto na qualidade de vida.
Com o envelhecimento, é comum o aumento benigno da próstata, que pode causar sintomas urinários como jato fraco, demora para iniciar a micção, necessidade de urinar com frequência ou acordar várias vezes à noite.
O urologista avalia a gravidade desses sintomas, solicita exames de imagem quando necessário e orienta o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos como a enucleação prostática a laser (HoLEP).
A urologia também é fundamental no rastreio e tratamento de tumores urológicos. O câncer de próstata é o mais conhecido, mas não é o único: tumores de bexiga, rim e testículo também exigem atenção.
A tecnologia tem contribuído enormemente nesse campo. A cirurgia robótica, por exemplo, permite tratamentos mais precisos e com menor impacto funcional, especialmente em casos de câncer de próstata localizado.
Diagnóstico precoce geralmente implica em maior chance de cura, menos agressividade no tratamento e menor impacto na vida do paciente. O urologista é o profissional mais qualificado para conduzir essa abordagem.
A urologia também atua no tratamento das crises de cólica renal, que são frequentemente incapacitantes. O acompanhamento adequado permite não apenas tratar os casos agudos com procedimentos modernos (como a ureterorrenolitotripsia a laser), mas também orientar prevenção com base na causa do cálculo. Saiba mais sobre tratamento e prevenção de cálculo renal.
Em resumo, o urologista não deve ser procurado apenas quando há dor ou urgência. Sua atuação é ampla, preventiva e visa promover longevidade com vitalidade.
Falar sobre saúde masculina é um ato de coragem, autocuidado e responsabilidade. Buscar acompanhamento com um especialista pode fazer toda a diferença na qualidade de vida.
Dr. Pedro Bastos é urologista em Juiz de Fora (CRM-MG 48089 | RQE 31390), com atuação em cirurgia minimamente invasiva, tratamento da disfunção erétil, hiperplasia prostática, cálculo renal e prevenção de doenças da saúde masculina.
e o site oficial do Dr. Pedro Bastos para agendar sua consulta ou conhecer os serviços disponíveis.
]]>O governo brasileiro estuda medidas para romper relações militares com Israel em resposta às ações de Tel Aviv na Faixa de Gaza, classificadas pelo Executivo como um genocídio do povo palestino. A informação foi confirmada pela Assessoria Especial do presidente da República.
O assessor-chefe especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, disse à Agência Brasil que é preciso tomar medidas coerentes com princípios humanitários.
"Pessoalmente, acredito que a escalada dos massacres em Gaza, que constituem verdadeiro genocídio com milhares de civis mortos, incluindo crianças, é algo que não pode ser minimizado. O Brasil precisa, inclusive, por meio das medidas apropriadas, ser coerente com os princípios humanitários e de direito internacional que sempre defendeu", afirmou.
Nesta semana, Amorim recebeu um grupo de 20 parlamentares e outras lideranças que vieram pedir ao governo que rompa relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel.
No início deste ano, o governo já havia cancelado a compra de blindados israelenses que estava prevista pelo Ministério da Defesa em função da situação de Gaza.
O governo avalia que o rompimento de relações diplomáticas seria algo delicado e complexo e que poderia prejudicar tanto os brasileiros que vivem em Israel, quanto os palestinos, diante do fim da possibilidade de contato com Tel Aviv.
Por isso, o governo considera que o rompimento de relações militares, com suspensão de contratos e cooperação nesse setor, pode ser uma resposta adequada à escalada da violência e do cerco contra a Faixa de Gaza e os palestinos, incluindo a expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, considerados ilegais pelo direito internacional.
Ao sair da reunião com Amorim, a deputada Natália Bonavides (PT-RN), que articulou o encontro, explicou que o governo estuda essas medidas e pode anunciar "nos próximos dias" ações relacionadas a esse tema.
"Simplesmente, um extermínio que está sendo televisionado. O Brasil tem tido um papel importante nesse tema ao longo da história. E o presidente Lula, inclusive, vem denunciando o genocídio desde o início e viemos pedir que o Brasil tome medidas efetivas, adote sanções, que inclusive são respaldadas pelo direito internacional. É desumano. Se a gente naturaliza a barbárie, a maldade no mundo não tem limites", informou em uma rede social.
Tem crescido o movimento pelo rompimento das relações entre Brasil e Israel. força. As federações de petroleiros têm solicitado que a Petrobras pare de vender petróleo a Israel.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) publicaram carta aberta ao governo pedindo que a Petrobras pare de vender petróleo ao governo de Israel.
"Hoje, é evidente a necessidade urgente de um embargo global total de energia e armas para frear o genocídio, além de desmantelar o apartheid e a ocupação ilegal por Israel. Exigir a responsabilização por crimes de guerra e impor sanções não apenas como um dever moral, mas também como responsabilidade legal de todos os Estados", disseram as federações, em nota conjunta.
O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), liderado por palestinos, pede há anos boicote contra Israel em resposta à ocupação ilegal da Cisjordânia e ao cerco contra a Faixa de Gaza, que ocorre pelo menos desde 2007.
Israel considera que o BDS representa ameaça à existência do Estado israelense e encara o movimento como tentativa de deslegitimar Israel frente à comunidade internacional, além de visar prejudicar sua economia.
Com informações da Agência Brasil
]]>Em 2025, a solicitação da segunda via da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) está mais simples, com a possibilidade de realizar grande parte do processo online. Agir rapidamente após o extravio é crucial para evitar problemas em fiscalizações.
O primeiro o é registrar um boletim de ocorrência (BO), que pode ser feito online ou presencialmente, para evitar o uso indevido do seu documento. Em seguida, e o site do Detran do seu estado para iniciar a solicitação da segunda via.
Para solicitar a segunda via, é necessário estar com a situação regularizada, sem bloqueios ou multas pendentes. O valor da emissão varia entre R$ 120,00 e R$ 180,00, dependendo do estado, com possível isenção em casos de roubo mediante apresentação do BO.
A emissão da segunda via da CNH pode ser feita online através do site do Detran ou pelo aplicativo CDT (Carteira Digital de Trânsito). Basta ar com F e senha cadastrados no Gov.br, preencher os dados, anexar o BO (se necessário), e pagar a taxa.
Documentos como RG, F, comprovante de residência e o boletim de ocorrência (em caso de roubo) são necessários. Durante o período de espera, o motorista pode utilizar a versão digital da CNH no aplicativo CDT, que tem a mesma validade do documento físico.
A digitalização dos serviços facilita a vida dos condutores, tornando o processo mais ágil e ível. Manter a CNH regularizada é fundamental para evitar complicações legais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
]]>Um avião da Boeing, operado pela Air India, caiu em uma área residencial na Índia, pouco após a decolagem, resultando em dezenas de mortos e feridos. O voo AI 171, que tinha como destino o Aeroporto Gatwick, em Londres, caiu cinco minutos após decolar, às 13h38 no horário local.
O acidente ocorreu quando a aeronave atingiu o alojamento de estudantes da Faculdade de Medicina B.J., onde muitos alunos estavam no refeitório. As autoridades confirmaram que 27 pessoas que estavam no prédio morreram e muitos corpos ficaram carbonizados, necessitando de exames de DNA para identificação.
Entre os ageiros, a maioria era de indianos, britânicos, portugueses e um canadense.
Um dos poucos sobreviventes é o britânico Vishwaskumar Ramesh, de 40 anos. Ele relatou que o avião não conseguiu ganhar altitude e parecia estar parado no ar antes de cair. Ramesh conseguiu escapar após a porta da aeronave se abrir com o impacto.
"Quando abri os olhos, percebi que estava vivo", relatou Ramesh.
"Trinta segundos depois da decolagem, ouvi um barulho alto e, em seguida, o avião caiu. Tudo aconteceu muito rápido", disse Vishwash, que estava ferido no peito, nos olhos e nos pés e ainda segurava o cartão de embarque.
Segundo Ramesh, após o impacto, ele acordou em meio a corpos e destroços, sendo socorrido por pessoas que o levaram para o hospital.
"Quando acordei, havia corpos por todos os lados. Fiquei em pânico. Me levantei e saí correndo. Havia destroços do avião espalhados. Alguém me segurou, me colocou em uma ambulância e me trouxe ao hospital", concluiu Ramesh.Após o acidente as ações da companhia fecharam em baixa de 4,7% em Nova York.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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Uma criança de 9 anos teve dois dedos do pé amputados após ser atacada por uma piranha no Lago Sul, em Caldas Novas, no sul de Goiás. O incidente aconteceu no último domingo (8), mas só foi divulgado nesta semana pela prefeitura da cidade.
Segundo a istração municipal, a criança descansava com os pés dentro da água quando sofreu o ataque. Ela foi socorrida e encaminhada ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), onde ou por atendimento com um ortopedista. Após os procedimentos médicos para conter os ferimentos, a vítima foi considerada estável e se recupera bem.
Atualmente, a criança segue em acompanhamento pelo ambulatório do Centro Médico Especializado (CME) de Caldas Novas. A prefeitura informou que o monitoramento do caso continuará durante todo o processo de recuperação para evitar complicações.
]]>O Exército israelense afirmou que o Irã lançou quase 100 drones contra seu território nesta sexta-feira (13) e que seu Exército está tentando interceptá-los, após uma onda de ataques aéreos israelenses contra a República Islâmica.
"O Irã lançou aproximadamente 100 (drones) contra o território israelense, que tentamos interceptar", disse o porta-voz militar Effie Defrin a jornalistas. Ele acrescentou que Israel mobilizou 200 aviões de combate para bombardear quase 100 alvos em seus ataques contra o Irã.
© Agence -Presse
]]>O governo federal publicou, na noite desta quarta-feira (11), um conjunto de medidas para recalibrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e ampliar a arrecadação em 2025. As ações foram oficializadas por meio de um decreto e de uma Medida Provisória (MP 1.303) e afetam desde investimentos como LCI, LCA e VGBL até a tributação sobre o faturamento de apostas esportivas.
Segundo o Ministério da Fazenda, as propostas foram articuladas pelo ministro Fernando Haddad junto aos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de outras lideranças parlamentares.
Entre os principais pontos, o governo extingue a alíquota fixa do IOF no "risco sacado", mantendo apenas a diária de 0,0082%, o que representa uma redução de 80% na tributação dessa operação.
No caso dos aportes em VGBL, até 31 de dezembro deste ano, o IOF incidirá apenas sobre valores que excederem R$ 300 mil. Em 2025, esse limite sobe para R$ 600 mil. Contribuições patronais para esse tipo de aplicação am a ser isentas.
Já os títulos antes isentos como LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas arão a ter alíquota de 5% de Imposto de Renda. Para aplicações financeiras em geral, será adotada uma alíquota única de 17,5%, sem mudanças para a poupança.
A tributação sobre o faturamento de casas de apostas (as chamadas "bets") sobe de 12% para 18%. Contudo, não há alterações sobre os prêmios pagos aos apostadores nem sobre os tributos de renda e CSLL incidentes sobre as empresas.
Além das mudanças no IOF e nas aplicações financeiras, a medida também traz ajustes orçamentários e institucionais, como a inclusão do programa Pé-de-Meia no piso constitucional da educação, mudanças no Atestmed (INSS), regras para compensações previdenciárias e critérios de o ao Seguro Defeso.
As alterações buscam garantir o cumprimento da meta fiscal prevista pelo arcabouço e evitar novos cortes de despesas. No fim de maio, o governo já havia anunciado um bloqueio orçamentário de R$ 30 bilhões e previa arrecadar mais R$ 20 bilhões com o aumento do IOF. Diante da resistência do Congresso e do mercado financeiro, foi necessária a negociação de uma medida provisória alternativa.
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por maioria, manter a autorização para a construção de uma tirolesa entre os morros do Pão de Açúcar e da Urca, no Rio de Janeiro. A decisão confirma o entendimento do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que já havia liberado a continuidade das obras.
O Ministério Público Federal (MPF) havia recorrido contra a empresa Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), solicitando a paralisação do projeto sob alegação de danos ambientais e geológicos, além de favorecer interesses privados. As informações são da Agência Brasil.
No entanto, o relator do caso, ministro Francisco Falcão, avaliou que a interrupção das obras traria mais prejuízos que benefícios, especialmente devido à permanência de tapumes e lonas utilizados como medida de segurança nos morros. Segundo ele, 95% da obra já está concluída.
A construção da tirolesa havia sido suspensa por decisão liminar em junho de 2023, após o MPF alegar que cerca de 130 metros cúbicos de rochas haviam sido retirados dos morros, o equivalente ao volume de uma piscina média. Apesar disso, o TRF2 reviu a liminar e liberou a retomada da obra meses depois.
O projeto prevê quatro linhas de tirolesa com extensão de 755 metros e velocidade de até 100 km/h. O trajeto entre os dois morros deverá durar cerca de 50 segundos, com capacidade para atender até 100 pessoas por hora.
]]>A votação do projeto de lei complementar (PLP) que cria o novo Código Eleitoral, prevista para esta quarta-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, foi bloqueada por resistência de senadores da oposição contra trechos que combatem notícias fraudulentas, as chamadas fake news.
Também sofreram resistência os dispositivos que tratam da segurança da urna eletrônica; da quarentena para militares, juízes, policiais e promotores poderem se candidatar; da cota de 20% das vagas dos parlamentos para mulheres, entre outros temas.
Por acordo, a votação foi adiada para 9 de julho, após reuniões a serem realizadas entre o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), e representantes dos partidos. Novas emendas para mudar o texto poderão ser apresentadas até o dia 2 de julho.
Senadores da oposição, e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, fizeram duras críticas aos artigos do PLP 112/2021 que buscam combater ou limitar as fakes news nas campanhas eleitorais.
O líder da oposição do Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), defendeu que as mudanças seriam "censura".
"Você está criminalizando a crítica, está restringindo o debate público, está imputando penas às pessoas pela simples discordância", disse Marinho.
O relator Marcelo Castro defendeu que é preciso ter regras no processo democrático para que mentiras não prejudiquem o julgamento do eleitor.
"Vamos deixar um candidato publicando mentiras e distorcendo a vontade popular? A democracia tem que ter mecanismos para se defender. As pessoas tem que julgar baseado em fatos reais, e não em mentiras", rebateu o senador.
Um dos trechos criticados, o Parágrafo 4ª do Artigo 368, por exemplo, proíbe o uso de recursos públicos para "propagação de mensagens falsas" e para "disseminação de discurso de ódio".
Já no Artigo 454, proíbe-se a divulgação de "fatos sabendo ou devendo saber serem inverídicos para causar atentado grave à igualdade de condições entre candidatos no pleito ou embaraço, desestímulo ao exercício do voto e deslegitimação do processo eleitoral".
No mesmo artigo, é vedada a incitação à violência, em qualquer de suas formas, além de vedar a "defesa de posições ou interesses contrários à forma democrática de governo; e o conteúdo ou mensagem que deprecie a condição de mulher".
O projeto estabelece que a divulgação de fatos inverídicos será punida com prisão de um a quatro anos mais multa, aumentando a pena em dois terços se a conduta é praticada contra a integridade dos processos de votação, apuração e totalização de votos, "com a finalidade de promover a desordem ou estimular a recusa social dos resultados eleitorais".
Para o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), a medida inviabiliza críticas ao sistema eleitoral.
"Se criticar o sistema eleitoral, o cara vai preso, perde o mandato. Ninguém pode fazer uma crítica ao sistema eleitoral", reclamou.
O relator Castro negou que o artigo inviabilize a crítica.
"Isso não é crítica. É um movimento de desacreditação do resultado eleitoral para promover uma balbúrdia e desacreditar o eleito. É totalmente diferente da crítica", respondeu.
Em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o chamado processo da trama golpista que resultou no 8 de janeiro de 2023 aponta como um dos elementos para se promover o golpe de Estado no Brasil a acusação, sem provas, da insegurança das urnas eletrônicas, que teria o objetivo de anular as eleições presidenciais de 2022.
Outro tema criticado pelos senadores da oposição foi a quarentena de dois anos para juízes, promotores, militares e policiais abandonarem o cargo antes de se candidatarem.
O relator Marcelo Castro justificou que a norma visa impedir que pessoas nessas funções usem o cargo para propaganda pessoal
"São carreiras de Estado incompatíveis com a atividade política. Uma pessoa não pode ser juiz e político, ele jamais vai julgar com isenção. Ele não pode ser promotor e político. Está proibido de ser candidato? Não. Apenas tem se afastar no tempo hábil para campanha. Eu ainda me sensibilizei e diminui a quarentena de 4 para 2 anos", argumentou.
O senador Sérgio Moro (União-PR), que se notabilizou nacionalmente como juiz da Lava Jato e por determinar a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a medida.
"Nos causa muita preocupação é a questão da quarentena para policiais, juízes e promotores", disse. Moro foi considerado um juiz parcial no processo contra Lula após ser flagrado combinando estratégias com a acusação da Lava Jato. https://valedopianco-br.noticiasdaparaiba.com/justica/noticia/2021-06/stf-confirma-decisao-que-considera-moro-parcial-no-caso-do-triplex
Outro tema que tem divergência é o artigo que estabelece cota de 20% das vagas dos parlamentos para candidatas mulheres. Só poderiam entrar na cota a candidata que tenha, no mínimo, conquistado 10% do quociente eleitoral definido em cada eleição.
O quociente eleitoral é uma média de votos calculada com base no número total de votos válidos e de vagas disputadas. O quociente é usado para evitar que pessoas com poucos votos assumam uma cadeira no Legislativo.
O senador Eduardo Girão (PL-CE) disse que é contra essa reserva. "É uma forma até de discriminação você fazer isso. Por que este Senado não pode ter 100% de mulheres? A gente sabe da capacidade, as mulheres daqui fazem um grande trabalho. Agora você ter que estabelecer cota de cadeira aqui dentro não me parece razoável", argumentou.
Já a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) sustentou que a mudança é importante para ampliar a participação da mulher na política brasileira.
"Se não estabelecer cota, nós vamos levar cem anos para chegar à igualdade entre homens e mulheres no Brasil na representação política. Venezuela, Argentina, Chile, Paraguai, todos na América Latina têm critérios de cota de um jeito ou de outro."
O PLP 112/2021 que cria novo Código Eleitoral tem quase 900 artigos e unifica sete legislações em vigor.
Ele estabelece novas regras para prestação de contas de campanhas; cria regras de fiscalização das urnas eletrônicas, disciplina propaganda eleitoral na internet, estabelece prazo de oito anos de inelegibilidade para condenados pela Lei da Ficha Limpa, entre outros temas.
*Com informações da Agência Brasil
]]>PARIS, FRANÇA (FOLHAPRESS)
Atividades físicas podem proporcionar diferentes benefícios para pessoas com transtornos de saúde mental, como ansiedade e depressão. Redução de inflamação no organismo, melhor controle em situações de estresse e impacto positivo na autoestima são alguns exemplos. Mas será que exercícios físicos também podem reduzir as chances de surgimento de algum problema de saúde mental?
Esse foi o tema de um estudo que investigou a questão entre crianças e adolescentes. Publicado no British Journal of Sports Medicine, o artigo considerou dados de mais de 16 mil crianças suecas que foram acompanhadas até completarem 18 anos.
Os pesquisadores focaram em informações sobre prática de atividades físicas, tempo dessas crianças fora de casa e participação em times e grupos de esportes organizados. Os dados sobre esses três fatores foram coletados quando as crianças tinham 5, 8 e 11 anos
A prática de atividade física em geral também levou a resultados positivos. No grupo de meninos com 11 anos, por exemplo, o hábito de exercícios físicos esteve relacionado com uma redução do número de diferentes transtornos mentais. Em meninas, esse benefício foi específico para casos de depressão.
O resultado do estudo é animador e pode ajudar a conter o avanço de transtornos como ansiedade e depressão.
Oskar Lundgren, médico assistente sênior no Hospital Universitário de Linköping (Suécia) e um dos autores do estudo, afirma que "pode haver muitas outras maneiras de prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde mental, mas a atividade física é de interesse especial, uma vez que as iniciativas para aumentar exercícios diários das crianças não precisam ser complicadas ou caras e, portanto, podem também atingir grupos marginalizados, famílias com recursos escassos e indivíduos com deficiência".
Para o pesquisador, uma forma de melhorar os índices de atividade física na infância é integrá-las ao currículo escolar. "Tirar um tempo das disciplinas acadêmicas não resultaria em perda de progresso acadêmico, já que exercício físico diário pode aprimorar a capacidade de concentração e provavelmente também tornar o processo de aprendizagem mais eficaz", afirma Lundgren.
Para o pesquisador, uma forma de melhorar os índices de atividade física na infância é integrá-las ao currículo escolar.
"Tirar um tempo das disciplinas acadêmicas não resultaria em perda de progresso acadêmico, já que exercício físico diário pode aprimorar a capacidade de concentração e provavelmente também tornar o processo de aprendizagem mais eficaz", afirma Lundgren.
A fala do pesquisador tem relação com outros estudos que já observaram como o desempenho escolar aparenta melhorar em estudantes que praticam exercícios físicos regularmente.
Por exemplo, em 2024, um artigo analisou resultados de 14 pesquisas publicadas sobre esse tema. A conclusão foi que, no geral, atividades físicas regulares eram relacionadas com crianças e adolescentes com melhores índices de inteligência. Em média, os dados dessas pesquisas indicaram que exercícios físicos podiam estar associados com o aumento de até quatro pontos no QI (quociente de inteligência).
Mas outras pesquisas nesse campo de estudo ainda são necessárias. Para Lundgren, hoje existe somente "uma visão superficial da relação entre atividade física e saúde mental", e melhorar esse conhecimento pode ser uma estratégia importante no combate a transtornos como depressão e ansiedade.
O Conselho istrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa nesta quarta-feira, 11, se arquiva ou se aprofunda a investigação contra o Google por práticas anticompetitivas no mercado de notícias. Representantes dos veículos de mídia brasileiros argumentam que o conteúdo jornalístico não tem sido remunerado adequadamente e que a plataforma tem restringido o fluxo de consumidores à produção de conteúdo de sites, TVs e jornais.
Procurado, o Google informou que não iria se manifestar.
Entidades que representam a atividade jornalística – Repórteres Sem Fronteiras (RSF), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) – querem que o Cade investigue a conduta da plataforma e, eventualmente, obrigue o Google a remunerar pelo conteúdo jornalístico usado no buscador.
O processo foi aberto em 2019, por iniciativa do próprio Cade, para apurar inicialmente a prática de "scraping", que consiste em utilizar manchetes e resumos de notícias no Google News e no Google Search, desviando tráfego dos veículos de mídia e concentrando audiência – e, consequentemente, receita publicitária.
No ano ado, a Superintendência Geral do Cade decidiu pelo arquivamento do caso por "insubsistência dos indícios de infração à ordem econômica", concluindo que não houve conduta anticompetitiva, nem prejuízo ao consumidor. A Associação Nacional de Jornais (ANJ) recorreu do arquivamento, mas teve o recurso negado.
No entanto, em abril deste ano, a conselheira Camila Cabral Pires Alves decidiu avocar o caso ao tribunal do Cade, formado por todos os seis conselheiros e o presidente do órgão, para que o grupo se manifeste coletivamente sobre práticas atribuídas ao Google, como "self-preferencing" (dar vantagem aos próprios produtos no buscador), inovação predatória (fazer mudanças tecnológicas que dificultam o entendimento do algoritmo e de ranqueamento) e retenção de tráfego dos sites jornalísticos.
Assim, nesta quarta, o tribunal do Cade decide ou se mantém e aprofunda a apuração ou se volta a arquivar o caso. Representantes do Google e das entidades que representam os veículos de mídia se movimentaram nas últimas semanas em Brasília, em conversas com todos os conselheiros do tribunal.
Em documento enviado aos membros do Cade, a ANJ argumenta que, embora o caso tenha se iniciado em 2019, a coleta de informações ocorreu apenas nos dois primeiros anos – o que demandaria, portanto, um aprofundamento na investigação. Desde então, o mercado já ou por transformações que alteraram a experiência dos usuários no Google – a plataforma lançou um serviço de inteligência artificial –, assim como também mudou a percepção dos produtores de conteúdo jornalístico sobre os efeitos da plataforma na sua produção.
"Atualmente, as empresas já têm uma compreensão muito maior a respeito dos severos e negativos impactos das condutas do Google do que tinham em 2019, por se evidenciar cada vez mais que os veículos de mídia não possuem qualquer poder de escolha – ou estão no Google, ou simbolicamente encontram-se alienados do ambiente de o ao seu conteúdo, já que estar fora do ambiente do Google é limitar drasticamente as interações com os consumidores finais do mercado jornalístico", afirma a ANJ.
A associação argumenta ainda que a análise da conduta do Google pelo Cade não deve se concentrar apenas em questões tradicionais de análise concorrencial, mas no entendimento de que a plataforma se tornou em uma espécie de "gatekeeper" – que controla o o dos usuários a conteúdo jornalístico produzido por diferentes veículos de mídia.
Outros países avançaram em exigir que o Google remunere pelo conteúdo jornalístico que apresenta no buscador, como o Canadá e a França. Alemanha e Espanha também discutem o tema, sublinha a ANJ.
"O Cade sempre esteve na vanguarda das discussões antitruste no mundo. Não faria sentido, quando muitos países avançam nesta discussão de abuso de poder econômico das plataformas, ignorar o tema neste momento", afirma Marcelo Rech, presidente da ANJ.
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